Este livro propõe um olhar alquímico sobre o antológico disco The Piper at the Gates of Dawn, idealizado por Syd Barrett, principal compositor do Pink Floyd, que deixou o grupo após o agravamento do seu estado mental, provocado pelo uso abusivo de substâncias alucinógenas.
Fundamentado na psicologia de C. G. Jung, o livro tem o intuito de mostrar que The Piper at the Gates of Dawn é uma coleção de temas e imagens alquímicas, criadas pela inspiração visionária de Syd Barrett, que mergulhou nas profundezas do inconsciente para trazer à luz músicas que primam não só pela sua beleza lisérgica, mas por revelarem outras camadas de significado, em consonância com as ideias dos antigos alquimistas, como Paracelso, Michael Maier e Fulcanelli.
O livro transita ainda pelo Fausto, de Goethe, e O Livro Vermelho, de Jung, traçando assim paralelos com outras obras que abordam a Alquimia, uma criação da faculdade imaginativa da alma, cuja meta, em seu aspecto simbólico, é o despertar.